A Baía da Horta e a sua cidade, é ponto de passagem obrigatória nas rotas marítimas atlânticas e mundiais. Aqui se fixaram flamengos e alemães no século XV e por aqui passaram armadas da Índia e corsários ingleses e argelinos no século XVI.
Em 1583 foi o último reduto da resistência portuguesa contra a União Ibérica.
No século XVII vieram as rotas do Brasil, a exportação internacional do Fayal wine e os mercadores ingleses, franceses e de diversas outras nações.
No século XVIII começa a exportação de laranja e chegaram as primeiras baleeiras americanas.
No século XIX a “Battle of Fayal” mudou a história dos EUA e aqui se organizou grande parte da resistência durante as lutas liberais.
Com o tempo vieram vapores, os primeiros iates, até hidroaviões também pousavam na baía da Horta, um verdadeiro porto de abrigo para todos os que nos visitam, e que, de uma ou outra forma, deixaram raízes que ficarão eternamente ligadas à história desta cidade e desta Baía. A Cidade-Mar por excelência, seja em recreio, no desporto ou até na ciência.
O nosso símbolo, a Caravela, presente na própria calçada portuguesa que pisamos na esmagadora maioria dos passos que damos pela cidade e pela ilha, é o eterno símbolo da história que a cidade da Horta deu aos Açores, a Portugal e até ao Mundo, a eterna ligação ao Mar que permanecerá para todo o sempre, não só para quem cá vive o seu dia-a-dia, mas também para quem apenas aqui vem de passagem… Mas que garantidamente leva um pouco de nós e nós um pouco deles.